sábado, 11 de junho de 2011

Aqui plantamos pés de alegria!

Pé de alegria
                                                                                                     Luís Camargo

Errei e escrevi pé de alegria. Acertei, eu acho, por que pé de alegria, quem é que não quer?
A declaração universal dos direitos humanos, se fosse escrita por um palhaço, começaria assim:
Todo mundo tem direito à alegria.
No capítulo sobre educação teria algo assim:
Toda gente tem direito de aprender com alegria.
A alegria tem direito de morar na escola, durante a entrada, o recreio, o intervalo, nas festas, nas aulas, em todos os momentos.
De que adianta saber que o zurro é a voz do burro, que o pato grasna e o sapo coaxa, que as plantas crescem e os lápis diminuem...
De que adianta saber o 5-2=3, o ba, be, bi, bo, bu, se a criança odiar as letras, tiver medo dos números, se aterrorizar com as palavras, ter raiva das contas?
Por definição, a escola é um jardim, um pomar, uma horta, em que se planta pés de alegria.
A alegria de se encantar, a alegria de descobrir, de perguntar, de errar, de acertar, de não saber e de saber.
Se a semente da alegria for bem cuidada tudo o mais virá como acréscimo.
Mentalmente, inicie seu dia plantando um pé de alegria. 

Nenhum comentário: